terça-feira, 21 de abril de 2009

Música na Idade Média (1400 a 1450)


São os cânticos litúrgicos vocais que fazem parte do repertório mais usado na música da Idade Média. Estes cantos variavam nas suas interpretações de acordo com a raça, a cultura, os ritos e os hábitos musicais dos diversos povos.
Sentindo necessidade de unificar e de fortalecer o cristianismo, São Gregório Magno, monge beneditino, selecionou uma série de cânticos litúrgicos. A esta forma de cantar deu-se o nome de Canto Gregoriano, que era uma forma de oração para demonstrar o amor a Deus.
Nesta época começa a haver uma grande separação entre a música religiosa e a música popular. Uma das grandes diferenças entre elas está nos instrumentos que são usados. Na igreja apenas o órgão era permitido, enquanto que na música não religiosa ou chamada profana usavam-se: a rabeca, o saltério, o alaúde, a charamela, a gaita de foles, a harpa, os pratos,os tambores,...
A língua usada nos cantos da igreja era o Latim, enquanto que na música popular eram os dialetos próprios de cada região.
Os menestréis eram cantores, músicos e malabaristas que andavam de terra em terra juntamente com os saltimbancos. Já os trovadores eram nobres que compunham música e poesia tendo como tema preferido, para as suas composições, o amor.
A notação musical serviu no início apenas para auxiliar a memória de quem cantava, mas, ao longo dos tempos, tornou-se cada vez mais precisa até ser introduzidas as linhas e se chegar ao conjunto das 4 que foram inventadas por Guido D’Arezzo, grande teórico da música na Idade Média. A partir do século XI, o uso da pauta tornou-se habitual. Um dos grandes nomes da música na Idade Média foi o Bispo Phillipe de Vitry, lançou os fundamentos de um novo jeito de compor no seu tratado Ars Nova (Nova Técnica) e o músico Guillaume de Machaut com sua música muito famosa, a “Missa de Notre Dame”.

Laís Sedrez Stein

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