quinta-feira, 7 de maio de 2009

A Música na Idade Média

No século VI, São Bento fundou a ordem Beneditina tornando a música como uma constante na vida dos religiosos, seja missa ou no ofício divino (ofício das horas).

Nesta época não existia escalas e sim modos. Os modos gregos eram o eólio e jônico, os gregos concebiam a música como uma função social, por exemplo, para as guerras usavam o jônico, para festas outros e assim por diante. Os modos eclesiásticos eram os gregos só que modificados devido às guerras e invasões daquela época, eles eram: modo dórico(autêntico), frígio, lídio e mixolídio.

Nessa época o sistema musical era passado "oralmente" e o ritmo musical era subordinado ao texto que em latim quer dizer prosódia musical.

Com relação a parte teórica, a pauta era o tetragrama; as duas claves(dó e fá) eram colocadas em quaisquer linhas; notação neumática, abecedária e quadrada(todas passadas por tradição, assim como o andamento, ritmo e performance musical) e as pausas eram as cesuras.

A Missa foi uma das principais formas musicais.

As mesmas músicas tocadas na igreja também eram tocas nas cortes, só que com letras depravadas.

Quanto à sua estrutura, a música era composta por frases curtas e repetidas por grupos instrumentais alternados: tutti e ripieno, assim o tema era executado por todo o conjunto e depois repetido por apenas alguns instrumentos e suas famílias, proporcionando a execução, a possibilidade, dinâmica, intensidade, variação e timbre.

Além dos músicos, os aristocratas também podiam fazer música contanto que tivessem um ótimo relacionamento com o clero.

Apesar de ser somente permitido vozes masculinas, há composições com acompanhamento de vozes infantis e femininas através de uma interpretação moderna a pedido do Vaticano, como as missas festivas(Missa do galo...).

O canto gregoriano acaba por resultar no organum cujo plural é organa, logo o organum tinha como base o cantochão preexistente, eles eram:



Ana Claudia Rocha.

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