domingo, 31 de maio de 2009

O retrato do renascimento segundo Laís...


Uma imagem de Bosch (Sete Pecados Mortais) resume visualmente pra mim este período.
Esta imagem retrata os 7 conhecidos pecados capitais ( a Gula, a Avareza, a Inveja, a Ira, a Soberba, a Luxúria e a Preguiça) que pra mim tem tudo a ver com um dos aspectos fundamentais das obras renascentistas, que era o privilégio dado às ações humanas, reprodução de situações do cotidiano.

Postagem de Laís.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Faraós


No antigo Egito, os faraós eram considerados deuses. O termo foi muito utilizado na Bíblia, mas não era comum entre os egípcios.
Geralmente a ideia dos "faraós" que a maioria das pessoas têm é aquela dada pelas grandes produções do cinema, em que o Faraó aparece como um ser todo poderoso que governa de modo absoluto, rodeado de servos e obrigando uma multidão de escravos a construir monumentos em sua honra.
De fato, muitos faraós foram ditadores, mas nos quase três mil anos de tradição faraónica, passaram pelo trono do Egito homens (e algumas mulheres) com ideias bem diferentes. Desde os misteriosos construtores das pirâmides até o lendário Ramsés II, é possível encontrar uma grande diversidade de pessoas que governaram uma das mais importantes civilizações humanas.

obs: A foto é da múmia do faraó Ramsés II

By Evandro

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A Música na Idade Média

No século VI, São Bento fundou a ordem Beneditina tornando a música como uma constante na vida dos religiosos, seja missa ou no ofício divino (ofício das horas).

Nesta época não existia escalas e sim modos. Os modos gregos eram o eólio e jônico, os gregos concebiam a música como uma função social, por exemplo, para as guerras usavam o jônico, para festas outros e assim por diante. Os modos eclesiásticos eram os gregos só que modificados devido às guerras e invasões daquela época, eles eram: modo dórico(autêntico), frígio, lídio e mixolídio.

Nessa época o sistema musical era passado "oralmente" e o ritmo musical era subordinado ao texto que em latim quer dizer prosódia musical.

Com relação a parte teórica, a pauta era o tetragrama; as duas claves(dó e fá) eram colocadas em quaisquer linhas; notação neumática, abecedária e quadrada(todas passadas por tradição, assim como o andamento, ritmo e performance musical) e as pausas eram as cesuras.

A Missa foi uma das principais formas musicais.

As mesmas músicas tocadas na igreja também eram tocas nas cortes, só que com letras depravadas.

Quanto à sua estrutura, a música era composta por frases curtas e repetidas por grupos instrumentais alternados: tutti e ripieno, assim o tema era executado por todo o conjunto e depois repetido por apenas alguns instrumentos e suas famílias, proporcionando a execução, a possibilidade, dinâmica, intensidade, variação e timbre.

Além dos músicos, os aristocratas também podiam fazer música contanto que tivessem um ótimo relacionamento com o clero.

Apesar de ser somente permitido vozes masculinas, há composições com acompanhamento de vozes infantis e femininas através de uma interpretação moderna a pedido do Vaticano, como as missas festivas(Missa do galo...).

O canto gregoriano acaba por resultar no organum cujo plural é organa, logo o organum tinha como base o cantochão preexistente, eles eram:



Ana Claudia Rocha.

A Arte Egípcia

A cultura egípcia foi profundamente marcada pela religião e pela supremacia política do faraó. Esses dois elementos exerceram grande influência nas artes (arquitetura, escultura e pintura) e na atividade literária e científica.

• Arquitetura Egípcia

As construções mais importantes para os egípcios eram aquelas destinadas a uso religioso. Por isso, os edifícios civis recebiam menos atenção e neles eram empregados materiais menos duráveis. Os construtores procuravam adaptar os seus edifícios às condições do meio ambiente, dando-lhes uma aparência de grandiosidade, através da amplitude das dimensões. As grandes manifestações da arquitetura egípcia foram os magníficos templos religiosos, as pirâmides, os hipogeus e as mastabas.

• Escultura Egípcia

Também a escultura egípcia obedecia a uma orientação predominantemente religiosa. Eram numerosas as estátuas esculpidas com a finalidade de ficar dentro dos túmulos. A escultura egípcia atingiu seu desenvolvimento máximo com os sarcófagos, esculpidos em pedra ou madeira. Os artistas procuravam reproduzir com fidelidade as feições dos mortos, a fim de facilitar o trabalho da alma na busca do seu corpo. Para maior perfeição do trabalho, incrustavam nos olhos, pupilas de cristal ou de esmalte branco.

De maneira geral, nas esculturas de sarcófagos predominavam a “frontalidade” (o corpo apresentado de frente), a “verticalidade” (o tronco e o pescoço na posição vertical), e a “simetria” (divisão da obra em duas partes, através de uma linha). Raramente as figuras fugiam à postura “Hierática”; quando expressavam algum movimento, apresentavam a perna esquerda em posição de avanço.

• Pintura Egípcia

A pintura egípcia era profundamente impregnada de elementos religiosos. Os trabalhos nesse campo tinham uma função decorativa e retratavam sobretudo, cenas da vida diária. A pintura complementava a escultura ou decorava as grandes superfícies dos edifícios. Nas figuras, os olhos e ombros aparecem de frente, embora o resto do corpo de perfil; o faraó é sempre muito mais alto que o sacerdote ou militar, o cortesão, o servo, o inimigo derrotado. Mas é menor do que o deus que personificava na terra, segundo os egípcios. Não se utilizavam gradação, mistura de tonalidades, nem claro-escuro. As cores mais comuns são cinza e azul, além do preto. No teto azul dos templos, as estrelas estão representadas por pequenos pontos luminosos.


Ana Claudia Rocha

Idade Media!

Com a queda do Império Romano e a implantação do cristianismo, a igreja passa a ter um papel fundamental para o desenvolvimento e evolução da música, pois são os monges que, nos mosteiros e depois dos gregos, continuam a desenvolver a escrita e a teoria musical.

São os cânticos litúrgicos vocais e de transmissão oral que fazem parte do repertório mais usado na musica da Idade Média. Estes cantos litúrgicos variavam nas suas interpretações consoante a raça, a cultura, os ritos e os hábitos musicais dos diversos povos.

Sentindo necessidade de unificar e de fortalecer o cristianismo, São Gregório Magno, monge beneditino e eleito papa em 590, compilou e seleccionou uma série de cânticos litúrgicos com qualidade e dignos de culto. Foi neste sentido que reuniu alguns cânticos já existentes e outros de sua própria autoria numa colectânea que intitulou de Antifonário.

A esta forma de cantar deu-se o nome de Canto Gregoriano, que era basicamente uma forma de oração para demonstrar o amor a Deus. Este canto tinha uma melodia simples que seguia o ritmo das palavras.

Nesta época começa a haver uma grande separação entre a música religiosa e a música popular. Uma das grandes diferenças entre elas está nos instrumentos que são usados em ambas. Na igreja apenas o órgão era permitido, enquanto que na música não religiosa ou chamada profana usavam-se: a rabeca, o saltério, o alaúde, a charamela, a flauta, a gaita de foles, a sanfona, a harpa, os pratos, os pandeiros, os tambores,...

By Evandro

Estilo Gotico - Igreja Espirito Santo Blumenau.

O gótico designa uma fase da história da arte ocidental, identificável por características muito próprias de contexto social, político e religioso em conjugação com valores estéticos e filosóficos e que surge como resposta à austeridade do estilo românico.

Este movimento cultural e artístico desenvolve-se durante a Idade Média, no contexto do Renascimento do Século XII e prolonga-se até ao advento do Renascimento Italiano em Florença, quando a inspiração clássica quebra a linguagem artística até então difundida.

Os primeiros passos são dados a meados do século XII em França no campo da arquitectura (mais especificamente na construção de catedrais) e, acabando por abranger outras disciplinas estéticas, estende-se pela Europa até ao início do século XVI, já não apresentando então uma uniformidade geográfica.

A arquitectura, em comunhão com a religião, vai formar o eixo de maior relevo deste movimento e vai cunhar profundamente todo o desenvolvimento estético.

Romulo

MESOPOTAMIA - MUSICA


As primeiras civilizações surgiram na região do Oriente Médio, em especial na Mesopotâmia. Denominamos este período de "Antigüidade Oriental e pouco se sabe sobre a música dos povos que viveram entre os rios Tigre e Eufrates.
Alguns achados arqueológicos nos deram pistas da existência da música nessa região. Existem pinturas com cenas de músicos e um documento escrito, datado de +/- 800 aC., em escrita cuneiforme: era um acompanhamento de harpa, onde se revela uma forma de escrita a duas e três vozes, com base num sistema pentatônico. Alguns relatos históricos, como textos de Heródoto fazem referências superficiais a música destes povos, considera-se que teve importante função social, no culto religioso, em momentos de guerra e mesmo em festividades.
Percebemos através da pintura que eram vários os instrumentos usados por esses povos, já divididos entre instrumentos de sopro, corda e percussão, entre eles: flautas, tímpanos, gongo e lira. Os mais destacados eram a harpa e a cítara.

Romulo

HISTORIA DA IGREJA DO ESPIRITO SANTO.

Em 1855, Dr. Blumenau assinou um convênio com o Governo Imperial, no qual se comprometia a assumir o ordenado de um pastor na colônia. O lançamento da pedra fundamental da primeira igreja evangélica de confissão luterana no Vale do Itajaí aconteceu em 23 de setembro de 1868. Naquela época, a população era de aproximadamente 4.500 pessoas, sendo que 86% eram luteranas. Em 1.877 o templo foi inaugurado e recebeu o nome de “Igreja do Espírito Santo”.

A história da igreja luterana no Vale do Itajaí coincide com a historia da cidade de Blumenau, que também completou seus 155 anos de fundação. Sabe-se que as pessoas que vieram pra Blumenau tinham educação e cultura, consigo trouxeram muitos livros e inclusive um dos princípios da educação luterana: ao lado de cada igreja, uma escola. Por isso, em 1890, o Pastor Hermann Faulhaber fundou em Blumenau a chamada “Nova Escola”, que alcançou o nível secundário e os alunos puderam ingressar no cursos de nível superior em São Paulo e Rio de Janeiro.

Ronaldo

A música na Roma antiga!

O desenvolvimento cultural na Roma antiga foi fortemente influenciado
pela cultura grega, e com a música não foi diferente.

Podemos identificar algumas formas musicais diferenciadas, a partir do contexto na qual se desenvolveu: nas casas predominou a influencia grega, com a entonação de músicas suaves, onde predominavam os instrumentos de sopro e a lira; desenvolveu-se também um tipo de música ufanista que passou a exaltar a glória militar, baseada nos instrumentos de percussão, com forte influência helenística, e ainda podemos encontrar a musicalidade dos rituais cristãos, ainda considerado subversivo, onde percebemos as origens da monódia cristã, inspiradas na nos salmos de origem hebraica, considerada exemplo de perfeição e equilíbrio, de forte efeito místico.

O fim das perseguições aos cristãos determinada pelo imperador. Constantino e a oficialização do cristianismo, no final do século IV pelo imperador Teodósio possibilitaram maior desenvolvimento da música monódica em importantes cidades do Império Romano, como Roma, Constantinopla, Antióquia e Jerusalém.

Ronaldo.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Mesopotâmia


Região entre os rios Tigre e Eufrates, tiveram como 1ª civilização os sumérios, que se destacaram pela formação das cidade-estado, das leis, cujo principal exemplo é o código de Hamurabi (foto), contendo 282 leis abrangendo praticamente todos os aspectos da vida babilônica, a maioria das leis dizia que o castigo do criminoso deveria ser exatamente proporcional ao crime por ele cometido. São também importantes pelo desenvolvimento da escultura e da escrita cuneiforme, cujo objeto representava uma idéia (foto).



Diogo Antenor Linhares Booz

O cheiro das rosas

Saindo um pouco da formalidade, é interessante ressaltar que apesar das belas manifestações artísticas através da pintura e tapeçaria, a Idade Média também pode ser lembrada pelo seu odor, que não era nada agradável. Durante o período, muitas pessoas casavam-se no mês de junho, um mês após o seu primeiro banho do ano. Assim, o cheiro ainda estava “mais ou menos” suportável para o cônjuge. Porém, como os odores do início do verão já começavam a se destacar, as noivas tinham o costume de carregar buquês de flores junto ao corpo, para disfarçar. Provavelmente por isso maio é considerado o mês das noivas e existe a tradição do buquê. Até os mortos, coitados, entraram para a história. Algumas vezes, ao abrir os caixões, familiares percebiam que havia arranhões nas tampas pelo lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de amarrar uma tira no pulso do defunto, que ficava amarrada num sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Assim, ele seria “saved by the bell”, ou “salvo pelo gongo”, como usamos hoje.

por Eduardo Pereira

Música Na Idade Média - Alaúde




A musica na Idade Média era bastante diferente do que hoje temos por convencional. Um dos instrumentos largamente utilizados no período foi o Alaúde. As origens do alaúde não são concretas. Vários tipos de alaúdes eram usados nas antigas civilizações Egípcia, Hitita, Grega, Romana, Búlgara, Gandaresa, Turca, Chinesa e Arménia/Siliciana. O alaúde atingiu a sua forma familiar, no início do século VII, na Pérsia, Arménia, Bizâncio e no mundo Árabe.

O alaúde pertence à família musical dos cordofones. Pensa-se que a origem do nome do instrumento venha da palavra árabe “al’ud” (a madeira). Alguns investigadores pensam que o nome seja uma forma simples da palavra persa “rud”, significando corda, ou seja, instrumento de cordas ou alaúde. Os alaúdes medievais eram de instrumentos de 4 a 5 cordas e usava-se uma pena para palhetar.

Haviam em vários tamanhos, e no final do Renascimento, haviam sete tipos de tamanho (até com grandes cordas-baixo) documentados. A sua função principal, na Idade Média, era a de acompanhamento a canções e cantigas, embora até 1500
exista muito pouca música encontrada que seja directamente atribuída a este instrumento. Provalvemente, a grande parte dos acompanhamentos da Idade Média e Pré-Renascimento eram
improvisados, visto a lacuna de registos escritos com este fim.

















Samuel Finger


Grécia Antiga

Os gregos originaram-se de povos que migraram para a península balcânica em diversas ondas, com início no terceiro milénio a.C.. Pode -se dizer que eles desenvolveram boa parte do conhecimento artístico da época, incluindo a parte musical.Na Grécia antiga, as diversas organizações sonoras (ou formas de organizar os sons) diferiam de região para região, consoante as tradições culturais e estéticas de cada uma delas. Assim, cada uma das regiões da antiga Grécia deu origem a um modo (organização dos sons naturais) muito próprio, e que adaptou a denominação de cada região respectiva. Desta forma, aparece-nos o modo dórico (Dória), o modo frígio (da região da Frígia), o modo lídio (da Lídia), o modo jónio (da região da Jónia) e o modo eólio (da Eólia). Também aparece um outro — que é uma mistura — denominado modo mixolídio.Para aplicarmos os modos praticamente, devemos ter conhecimento sobre harmonia para compreender os encadeamentos harmônicos que cada escala modal propõe.


By Samuel Finger

A arte na pré-história

Segundo o site "www.historiadaarte.com.br" no período paleolítico inferior, os pintores-caçadores pintavam o animal selvagem nas paredes achando que poderiam com isso dominá-lo e matá-lo na vida real.
Eu pessoalmente creio no criacionismo e não acho que o homem já foi mais burro do que é hoje. Possivelmente os nômades daquela época faziam os desenhos pros fins descritos acima, mas eu fico pensando se os caras só não queriam deixar uma espécie de "álbum fotográfico" desenhado com caçadas mais marcantes e cheias de adrenalina. Quem sabe...
Aqui vai umas fotenhos desse tipo de arte:



Passou das 5 linhas... ay karamba!


Lucas Kellermann